Diante da dificuldade de conceituar equidade, iniqüidade e desigualdades em que o texto em foco expressa, pode-se perceber que de fato existe essa confusão conceitual através do texto de Costa e Lionço, onde os mesmos observaram com base em alguns autores que o discurso sobre eqüidade é vago, sustentado em proposições gerais ou inespecíficas, havendo pouco avanço no entendimento do tema. O que dificulta um debate de conceitos específicos acerca do mesmo.
Cabe ressaltar a importância da observação dos processos patológicos que acometem certa população, bem como a visão de conceito de saúde-doença que a mesma possui, pois é possível observar que de fato existem variações na distribuição das doenças nas populações, corroborando dessa forma com os autores do texto quando estes afirmam que: “Tais disparidades se expressam por meio de renda, educação e classe social, correspondendo, nesse caso, à materialização de desigualdades. É inevitável a consideração de componentes culturais, éticos e políticos em qualquer avaliação teórico- epistemológica das raízes da diversidade, de qualquer natureza, nas sociedades humanas.”
Juralice Campos
Costa AM, Lionço T. Democracia e Gestão Participativa: uma estratégia para a eqüidade em saúde? Saúde e Sociedade 15(2), p.47-55, maio-ago 2006.
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